- Nº 1822 (2008/10/30)

<i>Estaco<i>

Breves Trabalhadores

Respostas urgentes das entidades oficiais, para que possam receber os seus 6,5 milhões de euros de indemnizações, foram sexta-feira exigidas pelos 400 ex-trabalhadores e reformados da Cerâmicas Estaco, encerrada há sete anos, em Coimbra. Em plenário, os antigos operários decidiram solicitar audiências ao Presidente da República, Provedor de Justiça, primeiro-ministro, Comissão de Trabalho e grupos parlamentares da Assembleia da República, Procurador-Geral da República e ministro do Trabalho. «Estamos a precisar do dinheiro, há 40 famílias a passar dificuldades, sem nada receber», disse à agência Lusa o coordenador do Sindicato da Cerâmica, Cimentos e Construção da Região Centro. Os desempregados «já deixaram de receber o subsídio de desemprego e o subsídio social de desemprego» e «a grande maioria não tem outros meios de subsistência», refere uma moção aprovada no plenário e que condena também a opção do Tribunal Constitucional. Este, na apreciação de um recurso, graduou o capital financeiro (com interesses nos terrenos da empresa), como credor privilegiado, em detrimento de trabalhadores, reformados e Segurança Social. Para 28 de Novembro ficou marcado novo plenário.